Palavras...

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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Eu recomendo: DRÁCULA de Bram Stoker

Como imagino que um monte de gente, no fim do século XIX, perdeu o sono durante a leitura deste livro...

 
Bram Stoker
 
Em tempos de histórias de terror sangrentas, cheias de psicopatas matando geral, espíritos trevosos assombrando casas e mais casas, fica até difícil acreditar que um livro lançado em 1897 possa, de alguma forma, perturbar alguém em 2015.
 
Não posso falar por ninguém, mas Dráculamaster piece do irlandês Abraham "Bram" Stoker, me deixou comendo os dedos de tanta tensão.
 
 
 
 
 
 
DRÁCULA
 
Autor: Bram Stoker
 
Editora: Nova Fronteira
 
489 páginas
 
 
 
 
 
 
 
"Drácula tem origem na vida de Vlad Tepes, personagem histórico da Romênia do século XV conhecido por sua bravura na guerra contra os invasores otomanos, mas também por sua crueldade. A partir dessa história, mesclada com  várias lendas sobre Vlad, Bram Stoker escreve um romance magistral em forma de diários e cartas que os personagens principais vão trocando entre si. Trata-se de uma obra que abriu um novo caminho nas histórias de terror e que estabeleceu a figura do aristocrata transilvano como arquétipo do mal e da sedução perversa."  

DRÁCULA é um livro incrivelmente bem concebido. 
 
Considerado o principal responsável pelo desenvolvimento do mito literário do vampiro, a obra reflete o aprofundado trabalho de pesquisa feito por Stoker sobre as histórias mitológicas dos temidos "sanguessuga".
 
Para mim, no entanto, o terror do romance está concentrado, principalmente, no fato de que as pessoas diretamente atingidas pela sede do Conde Drácula permanecem muito tempo ignorantes dos perigos que as cercam e, consequentemente, tornam-se alvos extremamente fáceis para os acontecimentos fatais que as atingem.
 
É muito angustiante...e bem bolado.
 
Tenho apenas duas ressalvas:
 
A primeira é para a edição que possuo. Muito pobrinha. Acho que um livro deste porte merece, pelo menos, uma introdução explicativa e este volume da Nova Fronteira só tem uma notinha bem mixuruca sobre o autor.
 
A segunda é uma ressalva sobre o texto. Há várias passagens que poderiam ter sido suprimidas pelo autor sem que isto comprometesse a compreensão da história e ainda deixaria a narrativa mais dinâmica.
 
Porém, afirmo que apesar de, em um ou outro momento, sentirmos que as ideias estão repetitivas, DRÁCULA é um livro para ser lido e relido; uma verdadeira Obra de Arte. 
 
 
Ótimas leituras e bom fim de semana minha Gente!
   

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