Palavras...

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Não é resenha, é experiência: O BICHO DA SEDA

De como Strike e Robin me remetem a Mulder e Scully 



A única série de televisão que segui fiel e religiosamente até o fim foi ARQUIVO X. Minha fidelidade se deu em grande parte pela química entre dois protagonistas da trama; os investigadores do FBI Fox Mulder e Dana Scully. E quando eu falo de “química” não vai aí só a tensão sexual (reprimida) que acompanhou a dupla até a 9ª temporada: não foi só isso. Aqueles dois juntos geravam momentos impagáveis. Eu ficava tensa, emocionada, nervosa e muitas vezes também morria de rir. A série chegou ao fim e eu NUNCA MAIS me envolvi com personagens de ficção do modo como foi com Mulder e Scully.
 
Scully e Mulder ;)
 

Ano passado, em julho, chegou as minhas mãos o livro O CHAMADO DO CUCO (título mal traduzido, diga-se de passagem) de um tal de Robert Galbraith, que acabei descobrindo ser o “alter-ego” de J.K. Rowling (Dona Harry Potter).
Qual não foi minha surpresa ao encontrar na história dois personagens que me fizeram reviver emoções muito semelhantes as que eu sentia com a série de Chris Carter.  Resultado: terminei o CHAMADO com aquele gostinho de quero mais, pois na minha cabeça as aventuras de Cormoran Strike (o detetive) e Robin Ellacott  (a assistente) tinham ficado apenas no ponta pé inicial.

foto internet

 
Meu irmão mais novo que também leu o livro, me mandou na época um artigo de uma revista inglesa dando notícias de que Galbraith/Rowling iria lançar um segundo episódio em Novembro de 2014 e que a série teria um total de sete volumes. Aí não teve jeito, resolvi seguir e digo: não me arrependi.



Fun, fun, fun!!!
 

Em O BICHO DA SEDA o detetive Cormoran Strike é contratado por Leonora Quine para investigar o desaparecimento de seu marido Owen Quine, um escritor que acabou de concluir um “livro-bomba” intitulado Bombyx Mori (bicho da seda em latin) detonando um monte de gente graúda do meio literário. É no meio de todos os eventos gerados pelo “sumiço” de Quine que Strike e Robin brilham como uma dupla muito afinada. Tem de tudo um pouco: das rabugices engraçadas de Strike a momentos com Robin se garantindo muuuito ao volante!  Sim, sim; o segundo livro é melhor do que o primeiro em minha opinião. A dupla interage mais e vive momentos de muita adrenalina – ADOOOORO!  

“Não minha gente, não é uma OBRA PRIMA da literatura mundial, mas é diversão das boas!”

 


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