"E, olhando para a esposa, que não o amava, ele pensava desalentado: 'Por que isso foi acontecer?'"
A vida cotidiana sem filtros... |
Passando rapidamente, para atualizar meus registros de leituras do Desafio Livrada! 2016, e falar da terceira meta concluída: Uma novela.
Minha "primeira vez" com Tchekhov foi no ano passado quando li a coletânea A DAMA DO CACHORRINHO E OUTROS CONTOS.
Fiquei caidinha da Silva... (LINK)
Agora, com a leitura de TRÊS ANOS, ao mesmo tempo em que confirmei a habilidade dele para apresentar personagens e situações, me deparei com uma melancolia, que, se havia em algum daqueles outros textos, não apareceu (para mim) de modo tão intenso quanto aqui.
Melancólico... |
A trama é simples.
Láptiev se apaixona por Iúlia, mas não é correspondido. Mesmo assim, a moça acaba casando com ele.
Insatisfação garantida!
E o peso do equívoco - dos dois - vai ficando cada vez mais difícil de ser carregado.
Editora 34, 154 páginas |
"Em TRÊS ANOS, de 1895, Tchekhov já havia deixado de lado o humor presente em seus primeiros textos e adotado um tom bem mais melancólico ao abordar o homem e a sociedade de seu tempo. E justamente entrando no território dos dramas da alma humana, acompanhando os dilemas vividos por Aleksei Láptiev - filho de um próspero comerciante moscovita, apaixonado por uma mulher que não o ama -, Tchekhov apresenta ao leitor a mais importante pergunta sem resposta lançada nesta novela: como definir o amor?"
É um livro cheio de silêncios bem incômodos, mas que grita a genialidade de seu autor.
Um beijo e ótimas leituras.
Bela leitura,dileta Carla.
ResponderExcluirTchekhov é um mestre do gênero Conto.
Realmente Adalberto, uma SENHORA novela!
ExcluirMas um do Tchekhov para ler... Valeu pela dica!
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