Palavras...

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terça-feira, 8 de março de 2016

TRÊS ANOS de Tchekhov

"E, olhando para a esposa, que não o amava, ele pensava desalentado: 'Por que isso foi acontecer?'"


A vida cotidiana sem filtros...

Passando rapidamente, para atualizar meus registros de leituras do Desafio Livrada! 2016, e falar da terceira meta concluída: Uma novela.

Minha "primeira vez" com Tchekhov foi no ano passado quando li a coletânea A DAMA DO CACHORRINHO E OUTROS CONTOS

Fiquei caidinha da Silva... (LINK)

Agora, com a leitura de TRÊS ANOS, ao mesmo tempo em que confirmei a habilidade dele para apresentar personagens e situações, me deparei com uma melancolia, que, se havia em algum daqueles outros textos, não apareceu (para mim) de modo tão intenso quanto aqui.

Melancólico...

A trama é simples. 

Láptiev se apaixona por Iúlia, mas não é correspondido. Mesmo assim, a moça acaba casando com ele. 

Insatisfação garantida! 

E o peso do equívoco - dos dois - vai ficando cada vez mais difícil de ser carregado.


Três Anos
Editora 34, 154 páginas

 "Em TRÊS ANOS, de 1895, Tchekhov já havia deixado de lado o humor presente em seus primeiros textos e adotado um tom bem mais melancólico ao abordar o homem e a sociedade de seu tempo. E justamente entrando no território dos dramas da alma humana, acompanhando os dilemas vividos por Aleksei Láptiev - filho de um próspero comerciante moscovita, apaixonado por uma mulher que não o ama -, Tchekhov apresenta ao leitor a mais importante pergunta sem resposta lançada nesta novela: como definir o amor?"


É um livro cheio de silêncios bem incômodos, mas que grita a genialidade de seu autor. 


Um beijo e ótimas leituras.

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